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Os Prelúdios Op. 28 são peças curtas escritas por Chopin entre 1834 e 1839. Quase metade deles dura menos de um minuto – o ciclo total tem apenas 45 minutos.
O exemplo clássico deste tipo de obra é O Cravo Bem Temperado de Bach, composto mais de cem anos antes, na década de 1720.
Chopin conhecia de cor todos os prelúdios de Bach e os usava frequentemente em suas sessões de prática e também como material de estudo para seus alunos.
Bach tinha composto prelúdios e fugas abrangendo todas as tonalidades, maior e menor, resultando em 48 peças. Chopin compôs apenas prelúdios, em um total de 24 peças, sendo 12 em tom maior e 12 em tom menor.
Os Prelúdios Op. 28 são peças autocontidas, cada uma com sua personalidade própria.
Liszt, sempre disposto a reconhecer inovações ousadas, teceu elogios:
“Esta composição é única em sua espécie: prelúdios poéticos que deleitam a alma com sonhos dourados e a transporta para regiões ideais. Admiráveis em sua diversidade, revelam um trabalho e conhecimento que só podem ser apreciados com um estudo cuidadoso. Tudo está cheio de espontaneidade e élan. Eles têm os recursos que caracterizam as obras de gênio.”
Já o crítico musical Reinhard Schulz afirmou:
“O propósito de um prelúdio tem sido o de estabelecer o clima do que se segue. Cada um dos Prelúdios de Chopin deve ser entendido como contendo a essência de todo um mundo de sentimentos – cabe ao ouvinte completar a pintura em sua mente.”
Chopin – Prelúdios Op. 28 | Yuja Wang (piano)
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