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O Grande Concerto Op. 6 nº 11 foi, ao que tudo indica, o último a ser composto por Händel. O compositor frequentemente utilizava material já escrito (por ele e por outros autores) em suas obras. Diga-se que esta era prática corrente na época.
Tal é o caso dessa peça, que é uma adaptação do Concerto para Órgão HWV 296, composto recentemente por Händel. Em qualquer uma de suas duas formas, no entanto, esta é uma das melhores obras do compositor, embora o Grande Concerto seja mais caprichado, com modificações para acomodar os três solistas (dois violinos e um violoncelo).
O Concerto começa por uma Abertura Francesa, que se desenvolve ao longo dos dois primeiros movimentos, Andante larghetto e staccato e Allegro. O Allegro é uma fuga para quatro vozes, breve, mas muito elaborada.
Uma passagem de transição, Largo e staccato, leva a um longo Andante, o centro do concerto, de grande variedade rítmica.
O Allegro final é interessante: uma versão instrumental de uma aria da capo, com uma parte central em tom menor. As brilhantes passagens do violino solo se alternam com o ritornelo orquestral.
Händel – Grande Concerto Op. 6 nº 11 em Lá Maior | Academy of Saint Martin in the Fields, Neville Marriner (regente).