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Händel compôs ao todo 22 suítes para teclado, sendo oito delas conhecidas como as “Oito Grandes Suítes”. Essas foram as que receberam maior atenção.
Por ser um compositor muito viajado, Händel absorveu influências das várias linguagens musicais que encontrou ao longo de seu caminho. As Suítes foram influenciadas principalmente pelo estilo italiano, que enfatiza a melodia, embora tragam também as marcas do contraponto alemão.
A Suíte nº 3, HWV 428, é a mais longa e imponente, e foi composta para uma coleção editada em 1720, sendo considerada uma das melhores do gênero.
Händel a abre com um Prelúdio em Presto, seguido por um Allegro, uma Allemande e uma Courante. À medida que a Suíte continua, o compositor se afasta da forma canônica, incluindo variações e, depois, mais um Presto.
O coração da obra é o seu quinto movimento, a Ária com cinco variações: Händel as incluiu para destacar seu talento de invenção e buscar variedade. Contrariamente à prática normal do Barroco, diz o crítico Richard Wigmore, o tema é ricamente ornamentado e as duas primeiras variações o simplificam. A quarta variação é uma Giga, e a última, o Presto virtuosístico ao estilo de uma toccata.
Händel – Suíte nº 3 em Ré Menor, HWV 428 | Sviatoslav Richter (piano) [Andrei Gavrilov vira as páginas da partitura]