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O Barão Van Swieten, chefe da Biblioteca Imperial de Viena, promovia concertos de “música antiga” em sua residência e recrutava os melhores músicos da cidade para fazer arranjos das peças de Händel e Bach para esses eventos. Mozart, inclusive, fez uma orquestração “moderna” do Messias de Händel para o Barão.
Talvez nenhum outro músico tenha sido capaz de assimilar estilos musicais como Mozart. A Fantasia em Dó Menor, K. 396, foi uma das primeiras obras em que o compositor utilizou o que aprendeu de Bach e Händel. Ele chegou a completar a exposição da peça, mas a deixou inacabada.
Depois da morte de Mozart, o Abade Maximilian Stadler, compositor e historiador, ajudou a organizar o seu legado. Foi ele quem completou a Fantasia, com base nas indicações do manuscrito e também no caráter das improvisações de Mozart ao piano.
A Fantasia, arranjada como uma peça em forma sonata, é de grandes proporções e de clima sombrio. Ela nos dá visão do que teria sido o estilo expressivo e virtuosístico de Mozart como pianista.
Mozart – Fantasia em Dó Menor, K. 396 | Mikhail Pletnev (piano)