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“Em 1939, Prokofiev começou a escrever três sonatas para piano, a Sexta, a Sétima e a Oitava, trabalhando seus dez movimentos simultaneamente”, conta Mira Mendelson-Prokofieva, segunda esposa do compositor.
Essas obras são conhecidas como “Sonatas da Guerra” e foram compostas na Rússia entre 1939 e 1944, durante a Segunda Guerra Mundial (embora na Rússia elas não sejam conhecidas assim). Suas características musicais e as circunstâncias da composição dessas sonatas caracterizam-nas como um grupo. As três sonatas estão entre as mais significativas peças para piano do século 20.
Sonata nº. 6 em Lá Maior, Op. 82
A Sexta Sonata foi o primeiro dos três trabalhos mais importantes no gênero realizados por Prokofiev. A obra foi escrita durante o período mais significativo da produção do compositor, quando seu estilo atingiu o auge da maturidade, e reflete a antecipação nervosa da Segunda Guerra Mundial.
Sonata nº. 7 em Si Bemol Maior, Op. 83
Prokofiev começou a compor sua Sonata nº. 7 em 1939, terminando-a em 1942. A obra projeta a angústia e a luta dos anos de guerra, experimentados em tempo real. Este é um dos trabalhos de maior sucesso do compositor, distinguindo-se por sua estrutura compacta e pelo desenvolvimento cuidadoso e complexo do material temático.
Sonata nº. 8 em Si Bemol Maior, Op. 84
Escrita entre 1939 e 1944 – embora parte de seu material tenha sido composto anteriormente – quando Prokofiev terminou sua Oitava Sonata, o resultado da Segunda Guerra Mundial estava claro. Isto pode explicar tanto a coda vitoriosa do final da obra quanto o clima reflexivo de seu primeiro movimento, que rememora os terríveis acontecimentos do período.
Ouça as três “Sonatas da Guerra” interpretadas pelo pianista Sviatoslav Richter:
Nº. 6
Nº. 7
Nº. 8
Saiba mais sobre a Sonata nº. 7 de Prokofiev: