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Das 12 sonatas completadas por Schubert, somente três foram publicadas durante sua vida, sendo a Sonata para Piano em Sol Maior, D. 894, a última delas. Eclipsadas pelas sonatas de Beethoven, as de Schubert ficaram esquecidas por quase um século, antes de serem redescobertas por pianistas e pelo público.
O compositor Robert Schumann considerava a Sonata D. 894 a mais perfeita em forma e concepção.
A serena abertura do primeiro movimento continua com um período de profunda calma. Somente uma vez Schubert levanta sua voz com um fff (fortíssimo) – o único momento em que o compositor usa esta notação em sua música para piano.
O segundo movimento, Andante, começa plácido, mas explosões em tom menor o entrecortam até que a calma da abertura se restabelece em um tríplice pianíssimo final.
O Minueto começa mal-humorado, em Si menor. Um trio central cadenciado traz graça, ainda que temporária.
O clima do Allegretto final é de um bom humor pastoral, terminando com uma recapitulação dos compassos iniciais.
Schubert – Sonata para Piano em Sol Maior, D. 894 | Daniil Trifonov (piano)
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