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A Sonata nº 29, Op. 106 – Hammerklavier (*) é de longe a maior e mais difícil de Beethoven. O próprio compositor afirmou sobre a obra: “Estou escrevendo a que será a maior de minhas sonatas… Ela vai dar trabalho aos pianistas… É para ser tocada daqui a 50 anos”.
Beethoven tinha razão. Com exceção de Liszt, Clara Schumann e Hans von Bülow, antes das últimas décadas do século XIX, poucos pianistas se arriscaram a enfrentar os imensos desafios da Hammerklavier.
A composição marca o início das obras monumentais da última fase de Beethoven. Virão em seguida as Variações Diabelli, a Missa Solene, a Nona Sinfonia e os últimos quartetos de cordas.
A Sonata Hammerklavier é dividida em quatro movimentos:
Stravinsky chamou a Fuga final de inexaurível e exaustiva. Marcada como “con alcune licenze” (com algumas liberdades), a Fuga é uma das maiores realizações de Beethoven no contraponto e faz incríveis demandas ao intérprete.
Beethoven – Sonata nº 29 Op. 106, Hammerklavier: Fuga | Igor Levit (piano)
(*) Seu nome se refere à prática de Beethoven ao usar termos em alemão para os títulos de suas obras. Assim, chamou as Sonatas Op. 101 e 106 de Sonaten für das Hammerklavier, em vez da denominação usual Pianoforte. Mas este imponente nome só “colou” para a grande Sonata Op. 106.