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Händel compôs seu oratório O Messias em apenas três semanas. A criação de uma obra desse porte, em prazo tão curto, é uma realização impressionante. Mas esta era a maneira usual do compositor trabalhar, em períodos concentrados de atividade febril.
A estreia só foi acontecer em abril de 1742, e em Dublin, não em Londres. Foi um grande sucesso: o interesse do público foi tão grande que os organizadores fizeram um pedido, pelos jornais, de que as damas não usassem armação nas saias, nem os cavalheiros espadas, para que mais pessoas pudessem caber no espaço da apresentação.
A tradição de O Messias foi se firmando e, à época da morte de Händel, já era seu oratório mais executado, como é até hoje. Uma parte desse sucesso, e de sua força, se deve ao libreto de Charles Jennens, uma compilação de passagens bíblicas, que explora a beleza da linguagem poética e grandiosa da Bíblia inglesa.
O Messias se divide em três partes: a primeira trata do anúncio da vinda de Jesus Cristo e de seu nascimento; a segunda e a terceira partes narram a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus, e da sua segunda vinda, no Juízo Final.