O Romantismo se desenvolveu entre o final do século 18 até o final do século 19, aproximadamente. O movimento surgiu no contexto revolucionário europeu, quando as ideias de liberdade e de igualdade foram abraçadas por muitos artistas e intelectuais. Outras fontes de inspiração foram a tradição e a cultura popular, que valorizavam o nacionalismo.
No século 19, o movimento se espalhou por toda a Europa, na literatura, nas artes plásticas e na música. Entre suas características principais estão a liberdade criativa e a ênfase na expressão de emoções como amor, paixão, melancolia e heroísmo, além do individualismo, da idealização da natureza, do escapismo e da fantasia.
Na música, o Romantismo é marcado pela ruptura com as convenções do Classicismo. As composições tardias de Ludwig van Beethoven e Franz Schubert, escritas na transição entre os dois períodos, já apresentavam uma abordagem mais expressiva e emocionalmente intensa.
Ao explorar grandes contrastes de dinâmica, texturas sonoras e rítmicas, os compositores românticos criaram obras de grande impacto que evocam uma ampla gama de emoções. Entre seus principais representantes estão Fréderic Chopin, Robert Schumann, Richard Wagner, Franz Liszt, Johannes Brahms e Piotr Ilitch Tchaikovsky.
O piano foi um dos instrumentos mais explorados durante o período, embora gêneros como a sinfonia, a música programática e a ópera tenham alcançado um grande desenvolvimento.
Ouça a seguir uma seleção de obras representativas do Romantismo:
– Schubert – Fantasia para piano a quatro mãos, D. 940
Schubert – Fantasia para Piano a Quatro Mãos em Fá Menor, D. 940
– Chopin – Sonata nº. 2 em Si bemol menor, Op. 35
– Schumann – Quinteto para piano e cordas
Schumann – Quinteto para Piano e Cordas em Mi Bemol Maior, Opus 44
– Wagner – Tristão e Isolda: Liebestod
– Liszt – Estudos transcendentais
– Brahms – Sinfonia nº. 4
– Tchaikovsky – Sinfonia nº. 6
Tchaikovsky – Sinfonia nº. 6 em Si Menor, Op. 74, “Patética”