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Claude Debussy viveu no início do século XX em Paris, um tempo de grande efervescência, incrível criatividade e inovação.
Dentre as vanguardas que surgiam na época, podemos destacar o Simbolismo e o Impressionismo. Na poesia, eram considerados simbolistas os escritores Mallarmé, Baudelaire, Verlaine e Rimbaud; na pintura, Gustave Moreau, Gustav Klimt, Odilon Redon e Henri Fantin-Latour eram associados ao estilo. Por sua vez, artistas como Manet, Monet, Renoir e Degas faziam parte da escola impressionista, estilo de grande projeção e influência na pintura.
Para os simbolistas, a arte deveria apelar, em primeiro lugar, aos sentidos, e não ao intelecto. Os pintores impressionistas, por sua vez, enfatizavam o jogo da luz nas superfícies e o uso da cor como um fim em si.
Debussy tinha grande sensibilidade, não somente para a música, mas também para as outras artes, e tanto o Simbolismo como o Impressionismo o influenciaram muito. Em 1887, começou a frequentar as reuniões dos poetas simbolistas em Montmartre.
O próprio Debussy expressa, assim, suas crenças:
“O principal objetivo da música é dar prazer (…). Estou cada vez mais convencido de que a música não é, em sua essência, uma coisa que pode ser moldada em uma forma tradicional e fixa (como em uma sinfonia tradicional). Ela é feita de cores e de ritmos.”
Mallarmé foi quem exerceu, talvez, a maior influência sobre a obra de Debussy. O compositor musicou alguns de seus poemas e uma de suas principais obras, o Prelude à l’après-midi d’un faune, foi inspirada em um poema do autor.
A vida de Claude Debussy foi movimentada e atribulada, contudo, mais importante é o seu legado musical.
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