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Em 1803, Carmina Burana (do latim, Canções de Beuern), uma coleção de poemas profanos medievais do século 13, foi achada na Abadia de Benediktbeuren, nos Alpes Bávaros.
Carl Orff (1895-1982), compositor alemão, veio a conhecer a coleção em 1934 e dela selecionou 24 poemas que musicou em sua cantata Carmina Burana.
Naquela época, Orff buscava uma expressão musical mais simples e direta, imediatamente acessível aos ouvintes. “Quanto mais simples e mais reduzido ao essencial for [a música], mais direto e profundo será seu efeito”, escreveu.
Carmina Burana quase não tem desenvolvimento, nem polifonia: o ritmo é seu principal elemento.
A obra começa com o coro “Fortuna Imperatrix Mundi” (Fortuna, Imperatriz do Mundo), conhecido como O Fortuna, que se tornou muito popular e tem sido usado como trilha em muitos filmes.
Diz o texto:
“A roda da fortuna gira: desonrado eu caio para o fundo e um outro é levado para o alto.”
Excalibur
Excalibur é um filme norte-americano de 1981, dirigido por John Boorman e baseado em Le Morte d’Arthur, obra do inglês Sir Thomas Malory publicada em 1485. O livro conta a história do Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda e reúne lendas orais e escritas sobre o personagem que teria liderado a Bretanha contra a invasão dos saxões.
Vamos assistir a um trailer de Excalibur, com a trilha de O Fortuna.
E, aqui, O Fortuna com a Filarmônica de Berlim e Coro, sob a regência de Simon Rattle: