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A Ópera é um gênero das artes cênicas. Nele, o texto é todo cantado com acompanhamento musical, seja de câmara ou sinfônico. Conta com a participação de cantores solistas e em coro, além de, em alguns casos, bailarinos e figurantes.
A palavra “ópera” surgiu do termo “opus”, de origem latina, e significa “obra”. A ópera é uma das formas de expressão artística mais completas. Isto se dá pois ela reúne a música vocal e a instrumental com a arte dramática e as artes visuais.
O gênero surgiu no início do século XVII, na Itália. A primeira peça a ser considerada como uma ópera (hoje desaparecida) chamava-se Dafne, escrita pelos compositores Jacopo Peri e Ottavio Rinuccini, por volta de 1594, em Florença. Posteriormente, em 1600, a ópera Eurídice, também composta pela dupla Peri-Rinuccini, foi a primeira que sobreviveu até os dias atuais.
Geralmente é constituída por atos, possuindo uma abertura, diversas árias e recitativos, sendo suas partes cantadas em solo, duetos, trios, quartetos e coros. Inclui também interlúdios instrumentais entre as seções cantadas.
Ao longo de sua evolução, foram criados dois estilos distintos e com convenções próprias: a chamada ópera séria, com temas históricos e personagens heroicos, e a ópera cômica ou bufa, com situações mais próximas do cotidiano e personagens com características específicas, que funcionam como uma crítica à vida social.
Diversos compositores, de várias nacionalidades, escreveram óperas, mas podemos destacar entre os seus principais os italianos Claudio Monteverdi (1567–1643), Gioachino Rossini (1792–1868) e Giuseppe Verdi (1813–1901), e os alemães Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791) e Richard Wagner (1813–1883), isso só para citar alguns nomes.
Para saber um pouco mais sobre o assunto e escutar trechos de óperas famosas, ouça essa edição do programa Caderno de Música, da Rádio MEC-RJ: