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Claude Debussy viveu no início do século XX em Paris, durante um tempo de grande efervescência, incrível criatividade e inovação. Dentre os movimentos de vanguarda que surgiam na época, podemos destacar o Simbolismo e o Impressionismo.
Debussy tinha grande sensibilidade, não somente para a música, mas também para as outras artes, e tanto o Simbolismo como o Impressionismo o influenciaram muito. Em 1887, começou a frequentar as reuniões dos poetas simbolistas em Montmartre.
O próprio Debussy expressa assim suas crenças: “O principal objetivo da música é dar prazer (…). Estou cada vez mais convencido de que a música não é, em sua essência, uma coisa que pode ser moldada em uma forma tradicional e fixa (como em uma sinfonia tradicional). Ela é feita de cores e de ritmos.”
Debussy – Clair de Lune, da Suite Bergamasque
A Suíte Bergamasque tem quatro movimentos, dos quais o mais famoso é o terceiro, Clair de Lune, que tira seu nome de um poema de Paul Verlaine.
A peça tinha sido originalmente chamada de Promenade Sentimentale, por sinal, o nome de um outro poema de Verlaine. De acordo com alguns críticos, Debussy teria modificado a música para refletir mudanças em seu estilo e o Clair de Lune de Verlaine.
A música merece toda a popularidade que tem. Debussy cria uma atmosfera estática e impressionista com recursos harmônicos dos mais simples.
Debussy – Clair de Lune | Nikolai Lugansky (piano)