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Renoir & Debussy
O francês Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) teve um papel central no movimento impressionista. Seu estilo misturava as tradicionais cenas parisienses ao ar livre com pinturas de nu feminino, além de paisagens, cenas familiares e retratos. O artista é reconhecido pelo uso vibrante das cores e pela representação espetacular da luz.
Vamos assistir a um vídeo com vários retratos pintados por Renoir, ao som do Trio em Sol Menor de Debussy:
Debussy – Trio em Sol Menor: I. Andantino con moto allegro
Turner & Tchaikovsky
Um dos maiores artistas da Grã-Bretanha, Joseph Mallord William Turner (1775-1851) pintou de paisagens pitorescas a edifícios históricos. Ilustrou livros e colaborou com poetas e escritores, como Byron. Embora sua pintura seja principalmente romântica, Turner preocupava-se com os efeitos da luz sobre a paisagem, sendo considerado um precursor do impressionismo. Em sua fase final, diluiu os contornos das figuras, dando-lhes uma aparência quase abstrata e onírica.
No vídeo a seguir, as telas de Turner ganham trilha sonora de Tchaikovsky:
Tchaikovsky – Valsa das Flores
Cézanne & Satie
“Paul Cézanne é o pai de todos nós”. Esta frase atribuída a Pablo Picasso evidencia o papel central do pintor francês na arte moderna. Paul Cézanne (1839-1906) tinha uma rotina obsessiva dedicada ao exercício da pintura. Em suas pinceladas coloridas, obtinha volume e distância pelo jogo de cores, explorando também formas simplificadas pela geometria (cubo, cilindro e cones). Sua obra inovadora e seu rigor geométrico serviram de ponte entre o impressionismo e o cubismo.
A Gymnopédie nº. 1, de Erik Satie, é o pano de fundo para os trabalhos de Cézanne:
Satie – Gymnopédie nº. 1
Manet & Saint-Saëns
O pintor francês Édouard Manet (1832-1883) fez a ponte entre dois dos movimentos artísticos mais importantes do século XIX, o realismo e o impressionismo. Rejeitou a Academia de Belas Artes, trocando temas religiosos ou alegóricos pelas representações da vida burguesa, fora dos padrões artísticos vigentes. Suas inovações radicais na composição e na narrativa de cores culminaram na origem da pintura moderna.
Vamos apreciar sua arte embalados pela Sonata para Oboé e Piano de Saint-Saëns:
Saint-Saëns – Sonata para Oboé e Piano, Op 166