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Música no Cinema: A música clássica no papel principal

Na série Música no Cinema, já apresentamos muitos filmes em que a música clássica é parte fundamental de suas trilhas sonoras. Mas, e quando a música clássica é a própria protagonista?

O cinema tem retratado vários personagens fascinantes da história da música, sejam compositores, regentes, cantores ou instrumentistas. Suas trajetórias são uma fonte inesgotável de inspiração para a sétima arte. 

Ao combinar história e drama, as produções revelam não apenas o talento, mas também as dores, os conflitos e as paixões dos grandes nomes da música, que ganham vida nas telas e têm sua memória preservada, além de sensibilizar novos públicos sobre sua importância e contribuição artística.

Vamos apresentar, nesta nova edição da série, alguns dos filmes mais interessantes sobre essas inesquecíveis personalidades da música.

 

Maria

O filme Maria, de 2024 (Maria Callas, no Brasil), dirigido pelo chileno Pablo Larraín, traz a atriz Angelina Jolie no papel de uma das mais icônicas vozes da história da ópera.

O drama biográfico mostra a grande artista em busca de sua identidade, retratando o período em que a soprano greco-americana se refugia na Paris dos anos 1970, após uma vida pública marcada pelo glamour e pela turbulência. 

O filme revisita os últimos dias de Callas e faz uma investigação psicológica da protagonista, enquanto aborda suas memórias e amizades, seus traumas e amores.

Assista a uma cena em que a personagem interpreta a ária Vissi d’arte, da ópera Tosca de Puccini:

Maestro

Dirigido e protagonizado por Bradley Cooper, o longa Maestro, de 2023, mostra a vida e a carreira do compositor, pianista e regente norte-americano Leonard Bernstein, que dirigiu a Orquestra Filarmônica de Nova York por 18 anos, e compôs trilhas para aclamados musicais da Broadway, como West Side Story e Candice

Carey Mulligan vive a sua esposa, a atriz de TV e teatro Felicia Montealegre. A complexa relação dos dois é o fio condutor do roteiro.

Para a crítica de cinema do New York Times, Manohla Dargis, “o uso mais poderoso da música é uma incrível sequência estendida em que Bernstein rege a Sinfonia nº. 2 de Gustav Mahler com um fervor exultante. É como se ele fosse tocado por Deus”.

Para gravá-la, Cooper recebeu a orientação do maestro Yannick Nézet-Séguin, diretor da Orquestra da Filadélfia e do Metropolitan de Nova York. Assista à cena:

 

Amadeus

Amadeus, de 1984, dirigido por Miloš Forman foi vencedor de 8 Oscars. A produção reimagina a vida do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart a partir da perspectiva de seu rival, Antonio Salieri. Nos papeis dos protagonistas estão F. Murray Abraham, como Salieri, e Tom Hulce, como Mozart.

O filme não busca a precisão histórica, mas um retrato emocional e teatral do gênio musical. O Mozart que vemos na tela é irreverente, infantil e genial, em contraste com o amargurado Salieri, que reconhece o talento do jovem compositor e se consome em inveja. 

As atuações dos dois atores principais, a dramaticidade e o dinamismo das cenas, a maquiagem e os figurinos premiados, além, é claro, da música deslumbrante, são pontos altos do longa.

Assista ao trailer:

 

 

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