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Barry Lyndon (1975) foi escrito, produzido e dirigido por Stanley Kubrick. Foi indicado ao Oscar de melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro adaptado e ganhou os prêmios de fotografia, direção de arte, figurinos e trilha sonora adaptada.
O filme é baseado no romance The Luck of Barry Lyndon (A Sorte de Barry Lyndon) do escritor britânico William Makepeace Thackeray e conta a história de um aventureiro irlandês, Redmond Barry, que mais tarde adota o nome de Barry Lyndon, após casar-se com uma das mais ricas aristocratas inglesas, a bela Condessa Lyndon.
Barry Lyndon é realmente um dos mais belos filmes já feitos. Vincent Canby, do New York Times, escreve em sua crítica:
“Uma das mais ousadas decisões de Kubrick foi a de fazer o filme tão bonito como ele é. Bons filmes não devem ser bonitos demais. Isso pode, na verdade, ser um fator de distração, senão uma desculpa para a falta de conteúdo. E, no entanto, a câmera de Alcott [diretor de fotografia], que transforma cada cena em algo aos moldes de Gainsborough ou Watteau, tem a função de nos distanciar das aventuras de Barry, em vez de nos envolver nelas.”
O filme tem também uma das mais ricas e variadas trilhas sonoras, com obras de Vivaldi, Bach, Handel, Mozart e Schubert, entre outros compositores.
Um dos temas musicais mais importantes é o do segundo movimento do Trio em Mi Bemol Maior, Op. 100, D. 929, uma das obras-primas da última fase de Schubert, considerado, junto com o Trio Arquiduque de Beethoven, um dos maiores trios para piano do repertório clássico.
Schumann escreveu sobre a peça:
“Um Trio de Schubert atravessou o mundo musical, como algum cometa furioso no céu”.
O movimento lento, o elegíaco Andante con moto, começa com uma sombria marcha, sobre a qual se eleva um lamento em tom menor, no violoncelo. O segundo tema, apresentado pelo violino, é terno e mais alegre, contrastando com o primeiro.
Vamos assistir primeiro à cena Jeu (Jogo de cartas):
E depois, à triste e bela cena final: