As sinfonias são obras orquestrais, geralmente, estruturadas em larga escala. O formato surgiu no início do período clássico, inspirado na abertura italiana barroca. No período barroco, a palavra sinfonia era usada para designar qualquer composição orquestral, muitas vezes introdutória de uma obra maior.
Haydn foi o responsável por estabelecer o formato padrão da sinfonia clássica, que conta com quatro movimentos: o primeiro de andamento rápido (com uma introdução lenta, ou não); o segundo de andamento lento; o terceiro em forma de minueto ou scherzo; e o quarto e último, novamente rápido.
Na transição do período clássico para o romântico, as sinfonias de Beethoven começaram a apresentar maior complexidade nos timbres e nas possibilidades orquestrais, chegando até a incluir um movimento vocal, como em sua Nona Sinfonia.
Já no Romantismo, a sinfonia passou a adotar uma estrutura mais flexível, algumas vezes com mais de quatro movimentos, outras vezes com apenas um ou dois. Entre os compositores românticos que exploraram esse formato estão Brahms, Dvorák e Tchaikovsky.
Na transição para o século XX, Mahler extrapolou o formato sinfônico em obras que fugiam ao convencional, abrindo o caminho para novas experimentações. Já no período moderno, o gênero foi destaque na produção de Shostakovich, Prokofiev e Villa-Lobos, para citar alguns compositores.
Conheça a seguir uma seleção representativa de sinfonias ao longo da história da música:
– Haydn – Sinfonia nº. 49, “La Passione”
– Mozart – Sinfonia nº. 41, “Júpiter”
– Beethoven – Sinfonia nº. 9
– Brahms – Sinfonia nº. 1
– Dvorák – Sinfonia nº. 9, “Do Novo Mundo”
– Tchaikovsky – Sinfonia nº. 6, “Patética”
Tchaikovsky – Sinfonia nº. 6 em Si Menor, Op. 74, “Patética”
– Mahler – Sinfonia nº. 5
– Prokofiev – Sinfonia nº. 1, “Clássica”
– Shostakovich – Sinfonia nº. 5