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Francis Poulenc

Francis Poulenc

O compositor e pianista francês Francis Poulenc (Paris, 1899–1963) produziu uma obra vasta, abrangendo todos os gêneros: piano, música de câmara, orquestral, música sacra, óperas e balés. Era filho único de um magnata, Émile Poulenc, um dos donos da indústria farmacêutica Poulenc Frères (depois Rhône-Poulenc).

Fazia parte do Grupo dos Seis, cujos integrantes foram escolhidos de maneira totalmente arbitrária pelo crítico Henri Collet. Além de Poulenc, faziam parte deste: Georges Auric, Louis Durey, Arthur Honegger, Darius Milhaud e Germaine Tailleferre.

Sua produção é geralmente dividida em duas partes: obras leves, bem-humoradas, de alto astral e irreverentes; e, a partir de 1930, obras sérias, em particular, as de caráter religioso, que começou a compor em 1936.

O pianista Pascal Rogé afirma que os dois lados de sua natureza musical são igualmente importantes: “É preciso aceitá-lo como um todo. Se um dos lados é omitido, só resta uma pálida fotocópia do que ele realmente é”.

O próprio Poulenc reconhecia esta dicotomia, mas buscava em todas as suas composições uma “música saudável, clara e robusta – música tão francamente francesa como a de Stravinsky é eslava”.

Para Henri Hell, crítico musical e autor de um livro sobre Poulenc, “sua música é essencialmente diatônica (tonal), porque sua principal característica é seu dom melódico”.

Já Roger Nichols escreve no dicionário Grove Music que “para Poulenc, o principal elemento era a melodia, e ele encontrou o caminho para um vasto tesouro de melodias inéditas, em uma área considerada pesquisada, trabalhada e esgotada”.

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