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Nesta nova série Música e Pintura, iniciamos com a apresentação de telas de Monet “musicadas” por diversos compositores.
O pintor francês Claude Monet (1840–1926) é considerado o fundador do Impressionismo, termo que se originou de seu quadro Impression, soleil levant (Impressão, o sol nascente), exibido no Salão dos Recusados. O salão paralelo foi iniciado por Monet e seus amigos em 1863 como alternativa ao Salon de Paris, exibição oficial dos pintores convencionais, membros da Real Academia Francesa de Pintura e Escultura.
Durante sua longa carreira, Monet foi o principal praticante da filosofia do impressionismo, que pretendia retratar as percepções da natureza especialmente em plein air (ao ar livre).
Nos próximos vídeos, vamos mostrar pinturas de Monet com trilha sonora de diferentes compositores. Na comparação entre esses compositores, gostaríamos de perguntar a vocês: qual deles teria maior afinidade com Monet?
– Monet | Debussy – Suite Bergamasque: Clair de Lune
O mais célebre movimento da Suíte Bergamasque, Clair de Lune, tem seu título retirado de um poema de Paul Verlaine. Debussy cria aqui uma atmosfera estática e impressionista com simples recursos harmônicos.
– Monet | Mozart – Concerto para Clarineta em Lá Maior, K. 622: Adagio
O Concerto para Clarineta, de Mozart, tem um clima outonal, agridoce. Seu movimento lento, Adagio – o coração da obra –, tem o caráter de uma canção. Sua tristeza e sua melancolia são suavizadas por uma serenidade distante.
– Monet | Chopin – Noturno, Op. 9 nº. 2
Chopin compôs 21 Noturnos para piano. O Op. 9 nº 2 foi escrito quando ele tinha cerca de 20 anos de idade e se tornou um dos mais conhecidos. O tema aparece em ondas sutis no decorrer da peça, desenvolvendo-se em variações e ornamentos etéreos.
– Monet | Fauré – Suíte Dolly: Berceuse
A Suíte Dolly, de Fauré, é uma coleção de pequenas peças para piano a quatro mãos dedicadas a Dolly, filha de uma amiga do compositor. A Berceuse (Allegretto moderato) inicial foi escrita para o primeiro aniversário de Dolly. Sua suave melodia sobre um acompanhamento ritmado sugere uma canção de ninar.
Para terminar, incluímos um “vídeo-bônus”, que traz as pinturas das paisagens aquáticas de Monet com seus nenúfares. A trilha é Time Forgotten, de Brian Crain, interpretada por ele ao piano e Rita Chepurchenko ao violino: