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Música no Cinema : Paganini | Coco Chanel & Igor Stravinsky | Tár  

Música no Cinema: Paganini | Coco Chanel & Igor Stravinsky | Tár  

Na continuação da série Música no Cinema, apresentamos mais uma seleção de produções que trazem no papel principal alguns dos personagens mais fascinantes ligados à música clássica.

Nesta semana, destacamos três filmes que abordam artistas de diferentes períodos musicais do Romantismo, passando pelo Modernismo, e até os dias atuais.

Acompanhe a seguir as tramas cinematográficas baseadas nas vidas do violinista Niccolò Paganini, do compositor Igor Stravinsky e de uma regente contemporânea polêmica.

Paganini: The Devil’s Violinist (2013)

A história do violinista e compositor italiano Niccolò Paganini é contada neste filme com roteiro e direção de Bernard Rose, tendo no papel principal o violinista alemão David Garrett.

Paganini foi um grande virtuose que viveu no início do século XIX, cuja mítica figura e virtuosismo estavam relacionados à lenda de que ele havia feito um pacto com o diabo. Famoso em toda Europa, com exceção de Londres, no filme, ele se prepara para sua estreia londrina quando se apaixona pela filha de um empresário inglês, despertando a ira de seu agente.

Assista a uma cena em que Paganini interpreta o Capricho nº. 24, uma de suas composições mais conhecidas, que inspirou compositores como Johannes Brahms e Sergei Rachmaninov:

 

 

Coco Chanel & Igor Stravinsky (2009)

Baseado no livro de Chris Greenhalgh, o filme, dirigido por Jan Kouen, retrata a frenética Paris do início do século XX, colocando em primeiro plano duas célebres personalidades da época: a estilista francesa Coco Chanel (Anna Mouglalis) e o compositor russo Igor Stravinsky (Mads Mikkelsen). 

Em 1913, na noite de 29 de maio, Chanel vai ao Théatre des Champs-Élysées para assistir à estreia do balé A sagração da primavera, de Stravinsky, com coreografia de Nijinsky.

A longa abertura do filme reencena essa revolucionária montagem que causou um dos grandes escândalos da história da música, provocando reações violentas do público. Logo no início da performance, começaram as vaias, resultando em um verdadeiro tumulto:

 

Tár (2022)

Indicado ao Oscar 2023 em seis categorias, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz, este drama psicológico, escrito e dirigido por Todd Field, tem Cate Blanchett como a fictícia regente e compositora Lydia Tár.

Em uma indústria da música clássica dominada por homens, ela é a primeira mulher a reger a Filarmônica de Berlim, e se prepara para fazer uma histórica gravação ao vivo da Quinta Sinfonia de Mahler. No entanto, sérias acusações sobre sua trajetória vêm à tona, abrindo caminho para uma investigação sobre abusos de poder e privilégio. Autoritária no trato com os músicos ou em suas relações pessoais, Lydia vive, então, uma tragédia pela qual será duramente cobrada.

Para Cate Blanchett e Todd Field, Tár é um filme, e não um documentário sobre o mundo da música clássica. A atriz afirmou que o longa é sobre o poder, e o poder não têm gênero: “Não é um filme sobre regência, e acho que as circunstâncias da personagem são totalmente fictícias. Olhei para tantos maestros diferentes, mas também olhei para romancistas, artistas visuais e músicos de todos os tipos.”

Assista a um trecho em que a protagonista ensaia com a orquestra a Quinta de Mahler:

 

 

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