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Wagner foi um compositor e maestro alemão conhecido, principalmente, por suas óperas (ou “dramas musicais”, como ele as denominou).
Um conceito fundamental em sua produção é o de Gesamtkunstwerk (obra de arte total), uma pretendida síntese de todas as artes que ele buscou em suas óperas, desenvolvido de maneira mais completa no ciclo O Anel do Nibelungo.
O cromatismo, a coloração orquestral e a harmonia suspensa de suas composições influenciaram profundamente compositores como Gustav Mahler, Richard Strauss, Alban Berg e Arnold Schoenberg a se afastarem da harmonia e da tonalidade convencionais, estabelecendo, assim, a base para grande parte da música sinfônica do século 20.
Suas principais obras são: O Holandês Voador (conhecida entre nós como O Navio Fantasma), Lohengrin, Tristão e Isolda, Parsifal, além de sua grande tetralogia O Anel do Nibelungo (16 a 18 horas de música).
Wagner – Liebestod, da ópera Tristão e Isolda
Liebestod (Amor Morte) é a ária final da opera Tristão e Isolda, de Wagner. “Amor Morte” significa a consumação do amor na morte. A história tem paralelos com Romeu e Julieta, de Shakespeare.
A paixão dos protagonistas é inspirada por um “filtro de amor”. O feitiço é quebrado quando o par é descoberto pelo rei Marke, marido de Isolda. Tristão é mortalmente ferido por um dos cavaleiros do rei.
Liebestod é o final e o clímax da ópera. Isolda o canta sobre o corpo de Tristão. “Liebestod é a transfiguração espiritual. Isolda aqui se entrega deliberadamente à morte e a Tristão, que acaba de expirar em seus braços” (M. Mandel).
Wagner – Liebestod, da ópera Tristão e Isolda | Waltraud Meier (soprano), Orquestra da Ópera do Estado de Viena, Antonio Pappano (regente)