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Haydn é considerado o principal artífice no desenvolvimento do estilo clássico (por vezes chamado de “classicismo vienense”). Chamado de o “Pai da Sinfonia” e o “Pai do Quarteto de Cordas”, o compositor austríaco contribuiu de maneira decisiva para o desenvolvimento dessas formas. Muito reconhecido, foi considerado o maior compositor vivo de seu tempo. Juntamente com Mozart e Beethoven, Haydn forma a “trindade vienense”.
Passou a maior parte dos 77 anos de sua vida a serviço dos príncipes de Esterházy, em um luxuoso palácio no interior da Hungria, longe dos grandes centros. “Não tive então alternativa senão a de ser original”, afirmou certa vez.
Na fase final de sua vida, foi convidado a ir para Paris, onde compôs seis sinfonias.
Posteriormente, o empresário alemão Johann Peter Salomon o chamou para ir a Londres, onde, em dois períodos distintos, compôs doze sinfonias, todas de primeira grandeza.
Em Viena alcançou mais um sucesso retumbante com os oratórios A Criação e As Estações.
Extremamente prolífico, Haydn escreveu 104 sinfonias, 83 quartetos de cordas, 45 trios para piano e cordas, 62 sonatas para piano e muitos outros trabalhos. Estima-se que, ao todo, sejam 340 horas de música.
Haydn – Sinfonia nº 26, Lamentatione: Allegro assai con spirito
A Sinfonia nº 26 faz parte do período Sturm und Drang (Tempestade e Ímpeto) de Haydn, assim chamado por analogia ao movimento precursor do romantismo na literatura alemã.
Muito diferente da maioria das sinfonias clássicas de Haydn, e típica do Sturm und Drang, a nº 26 é em tom menor (Ré), muito sincopada e tempestuosa. O título é uma referência às Lamentações de Jeremias, um canto gregoriano que Haydn cita nos dois primeiros movimentos.
Haydn – Sinfonia nº 26, “Lamentatione” | Kammerorchester Basel, regência: Giovanni Antonini.