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Franz Schubert (1797-1828) morreu antes de completar 32 anos. Grande melodista, o compositor é amado por sua espontaneidade e comunicabilidade.
Apesar da vida breve, ele foi muito prolífico, com mais de mil composições catalogadas. Além de seus 600 Lieder, Schubert deixou oito sinfonias (sendo a última delas inacabada), 15 quartetos de cordas, entre outras peças de câmara, e muitas obras para piano, incluindo 21 sonatas.
Das 12 sonatas completas, só três foram publicadas durante sua vida (D. 845, 850, 894). Escritas entre 1815 e 1823, as sonatas inacabadas estão entre suas obras mais intrigantes, oferecendo uma visão de seu processo criativo e composicional.
Ao contrário de seu contemporâneo Beethoven, Schubert teve poucas sonatas apresentadas em concertos públicos. Eclipsadas pelas de Beethoven, elas ficaram esquecidas por quase um século, antes de serem finalmente redescobertas por pianistas e pelo público.
A produção de Schubert neste gênero possui o caráter lírico que distingue toda sua obra, das encantadoras sonatas iniciais, passando pelas inovadoras peças do início da década de 1820, até as brilhantes sonatas finais.
Com melodias memoráveis, modulações refinadas e uma gama emocional que pode abranger desde uma atmosfera de contentamento até uma melancolia pensativa, estas sonatas estão certamente situadas entre os clássicos indiscutíveis do repertório pianístico.