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Música no Cinema: O pianista | Antonia, uma sinfonia | Minha amada imortal

Destacamos, na continuação da série Música no Cinema, mais três produções cinematográficas que se desenvolvem a partir da música clássica como tema principal.

As vidas de três personagens de épocas distintas e suas inspiradoras histórias ligadas ao universo musical são abordadas nas tramas dos filmes O pianista (2002), Antonia, uma sinfonia (2018), e Minha amada imortal (1994).

O pianista

Baseado no romance homônimo autobiográfico do pianista e compositor Wladyslaw Szpilman, O pianista (2002) foi dirigido por Roman Polansky e conta como seu protagonista sobreviveu à perseguição nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, nas ruínas de Varsóvia da Polônia ocupada. Indicado a sete Oscars, o filme foi premiado nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Ator e Melhor Roteiro Adaptado.

Vivido pelo ator Adrian Brody, Szpilman tocava peças clássicas em uma rádio da cidade quando iniciaram as restrições impostas pelos nazistas, incluindo o confinamento em uma área vigiada e cercada por muros, que deu origem ao Gueto de Varsóvia. Durante a perseguição, sua família foi capturada e enviada para os campos de concentração. Ele conseguiu escapar, refugiando-se em prédios abandonados da cidade, até que a guerra terminasse.

Na cena a seguir, o músico é descoberto em seu esconderijo por um oficial alemão. Ao dizer que é um pianista, este pede que ele toque algo. Szpilman interpreta, então, a Balada nº.1 de Chopin

Antonia, uma sinfonia

Com roteiro e direção de Maria Peters, Antonia, uma sinfonia (2018) traz uma reflexão sempre atual: a mulher que luta contra os preconceitos e enfrenta os padrões sociais de sua época. Baseado em uma história real, o filme retrata a vida de Antonia Brico (1902-1989), que se tornou a primeira musicista a reger a Filarmônica de Nova York em 1938. 

Christanne de Bruijn, no papel de Antonia, protagoniza a trajetória da menina que aprendeu a tocar piano ainda pequena, imigrando da Holanda para os Estados Unidos na década de 1920. Com o sonho de conduzir uma grande orquestra, ela encontra vários empecilhos em sua jornada. Determinada, procura os melhores mestres para sua formação, precisando, para isso, demonstrar grande conhecimento técnico e teórico.

Assista ao trailer do filme:

Minha amada imortal

O filme Minha amada imortal (1994), dirigido por Bernard Rose e tendo no papel principal o ator Gary Oldman, aborda, de forma romanceada, o misterioso amor de Ludwig van Beethoven

Quando o compositor morre, em 1827, seu grande amigo Anton Felix Schindler (Jeroen Krabbé) decide cumprir seu último desejo: deixar, em testamento, tudo para a “Amada Imortal”, sem especificar seu nome. Schindler empreende então uma jornada para tentar descobrir esta misteriosa musa depois de encontrar as cartas de amor que ambos trocaram.

Destacam-se na trama alguns dos principais momentos da vida de Beethoven, como o processo de sua surdez, a rejeição social e a sua relação paternal com o único sobrinho, Karl. Pela intensidade dos sentimentos e pela força da música do compositor, o filme extrapola os limites do melodrama.

Na cena a seguir, Schindler relembra sua conversa com Beethoven sobre o poder da música, durante o ensaio da Sonata a Kreutzer, interpretada por George Bridgetower (violino) e Ignaz Schuppanzigh (piano):

 

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