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Compositor e pianista alemão, Johannes Brahms passou boa parte de sua vida em Viena.
Seguidor da tradição dos grandes mestres da música alemã, como Bach, Mozart e Beethoven, Brahms é considerado um dos maiores compositores da era romântica. Mas a sua música olha também para o futuro: foi muito apreciada por compositores modernos, principalmente Schoenberg, um dos mais revolucionários do século XX.
O encontro com Schumann foi decisivo para Brahms, que o apresentou como um gênio em um artigo de sua revista. Ademais, Clara, esposa de Schumann, uma das maiores pianistas de seu tempo, tornou-se sua grande amiga e mentora.
Sua produção é relativamente pequena. Perfeccionista, ele revisava várias vezes suas composições e jogava no lixo diversas versões que não considerava suficientemente boas. É geralmente visto como um homem sério, sisudo e severo, mas tinha também um lado leve, boêmio, quase popular, em várias de suas peças.
Entre suas grandes obras estão o Réquiem Alemão, quatro sinfonias, dois concertos para piano e orquestra, o Quinteto para Clarineta e Cordas, o Quinteto nº 2 para Cordas, Op. 111, e pequenas peças para piano dos Opus 76, 116, 117, 118 e 119.
Brahms – Sexteto nº 1, Op. 18: Andante ma Moderato
O segundo movimento do Sexteto nº 1, Andante com seis Variações, é escrito em um sombrio Ré menor. “As três primeiras variações”, afirma um crítico, “mal conseguem reprimir a paixão vulcânica que fervilha sob a superfície da música”. Um raio de sol ilumina a quarta variação. Na sexta variação, porém, o violoncelo, tocando com uma sonoridade quase sufocada, retorna ao sombrio Ré menor, encerrando o movimento.
Brahms – Sexteto nº 1 em Si Bemol Maior, Op. 18: Andante ma Moderato | Janine Jansen e Boris Brovtsyn (violinos); Amihai Grosz e Gareth Lubbe (violas); Jens Peter Maintz e Torleif Thedéen (violoncelos).