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Clássicos 4 Anos – Peças Favoritas

Estamos celebramos mais um aniversário do Clássicos dos Clássicos. Em quatro anos de trajetória já chegamos em cerca de meio milhão de acessos na página e mais de 50 mil seguidores no Instagram, com quase 1.400 postagens sobre música clássica. 

Para comemorar, queremos partilhar com vocês três peças favoritas dentre todas as que foram publicadas até hoje: Jesus, alegria do desejo humano, de Bach; Bagatelas Op. 119 nº. 10 e nº. 11, de Beethoven; e Peça para Piano D. 946 nº. 2 – Episódio C, de Schubert.

Bach – Jesus, alegria do desejo humano

Vamos ouvir a transcrição para piano do coral Jesus, alegria do desejo humano (também conhecido como Jesus, alegria dos homens), da Cantata BWV 147 de Bach, em uma gravação de Dinu Lipatti ao piano. 

O pianista romeno, que faleceu prematuramente de leucemia aos 33 anos, é considerado um artista excepcional pela pureza e espiritualidade de suas interpretações, combinadas a uma técnica impecável.

O crítico Karl Schumann comenta: “Esta interpretação de Lipatti é sublime além de palavras. Ela mostra sua serenidade – a melodia se eleva sem nenhuma ênfase especial. Três minutos de paraíso musical.”

Já o maestro Seiji Ozawa afirmou em uma entrevista que a gravação de Lipatti era a única que ele recomendaria a alguém que quisesse conhecer mais sobre música clássica: “É tão bonita e tão calorosamente humana que quem a ouvisse ficaria seduzido para sempre.”

Bach – Jesus, alegria do desejo humano | Dinu Lipatti (piano)

 

Beethoven – Bagatelas Op. 119, nº. 10 e nº. 11

Quando podia, Beethoven escrevia pequenas peças e as guardava. Depois, ficava alterando, polindo, burilando, às vezes durante anos, até que considerasse que a obra estava “certa”. Ele compôs estas miniaturas ao longo de 25 anos e reuniu 24 delas em três números de opus: 33, 119 e 126.

As onze Bagatelas do Op. 119 são as menores criaturas de Beethoven. A Bagatela nº 10 é a peça mais breve que o compositor escreveu – ela acaba quase antes de começar. O ciclo fecha com chave de ouro com o maravilhoso Andante ma non tropo da Bagatela nº 11, que Beethoven anotou para ser tocado “innocentemente e cantábile.

Beethoven – Bagatelas, Op. 119, nº. 10 e nº. 11 | Rudolf Serkin (piano) 

Schubert – Peça para piano D. 946 nº. 2 – episódio C

Muitas das obras de Schubert não foram publicadas em vida. Posteriormente, elas foram descobertas e divulgadas por Mendelssohn, Schumann, Liszt e Brahms, entre outros. 

Foi Brahms que publicou as peças D. 946. Ele lhes deu o título simples de Peças para Piano. Elas poderiam, na verdade, ser chamadas de Impromptus (Improvisos), como dois outros conjuntos, os Op. 90 e Op. 142, e assim seriam mais conhecidas.

A Peça para Piano D. 946 nº. 2 tem a forma de rondó A-B-A-C-A. O episódio C dura menos de três minutos, mas é um arroubo de uma intensidade emocionante.

Schubert – Peça para Piano D. 946 nº. 2 – episódio C | Paul Lewis (piano)

Saiba mais sobre as obras escolhidas:

– Bach – Cantata BWV 147

Bach – Cantata BWV 147

 

– Beethoven – Bagatelas Op. 119

Beethoven – Bagatelas, Op. 119

– Schubert – Improviso D. 946 nº. 2

Schubert – Improviso D. 946 nº 2

 

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